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Minha trajetória até a aprovação! Por Ana Beatriz Fernandes.



Lembro que quando comecei a estudar para concursos, costumava ler depoimentos de aprovados, tentando já imaginar o dia em que poderia escrever o meu. Parecia uma realidade tão distante, mas, ao mesmo tempo, concretizável, diante do que me diziam em palavras aqueles que já haviam conquistado a tão sonhada aprovação.


Sempre gostei de estudar. “Sentar a bunda na cadeira” e me concentrar para estudar nunca havia sido problema para mim. Desde a época de escola, até a faculdade. Inclusive, por conta de minhas boas notas na Universidade, fui selecionada, pela UFRN (onde fiz a graduação em Direito), para fazer um período de estudos na Universidade de Coimbra, em Portugal.


Entretanto, quando me formei, e decidi entrar no mundo dos concursos, parecia que eu “não sabia nada sobre estudo” e que era necessário um “método mágico” para aprender todo aquele conteúdo que eu via ser exigido nas provas.


Foram muitos os dias em que a insegurança minava a qualidade dos meus estudos. “Será que vou conseguir mesmo?” “Será que meu método de estudo está adequado”? “Será que o meu material é completo o suficiente?”. Essas eram perguntas que pairavam em minha mente e atrapalhavam a evolução de meu conhecimento jurídico.


Apenas depois de algum tempo com esse sofrimento mental, descobri que NÃO havia fórmula ou método mágico. Que não havia material perfeito. Só o tempo, a paciência e a perseverança poderiam me ajudar. Passei, então, a estudar de modo muito mais eficiente, preocupando-me em “dar o meu melhor todos os dias”, que significava cumprir aquela meta que estipulara para o dia. E assim fui seguindo... até a primeira aprovação em prova objetiva de Procuradoria: PGM Curitiba (em 4º lugar).


Quando eu fui fazer aquela prova, há cerca de 1 ano, embora estivesse indo bem nos simulados, não imaginava que voltaria para casa com um resultado tão maravilhoso! Mas lembro bem que, quando estava fazendo a prova, não estava nervosa, apenas concentrada e tranquila, com a certeza de que havia dado o meu melhor.


Acabei caindo um pouco na classificação final, em razão do peso dos títulos nesse concurso. E aqui aproveito para destacar para vocês que estão lendo: NÃO NEGLIGENCIEM A PROVA DE TÍTULOS!


Apesar da pequena decepção com o resultado após a contabilização dos títulos em Curitiba, logo depois fui presenteada com a aprovação em 1º lugar na PGM Contagem (após os resultados definitivos da objetiva e discursiva – sem os títulos). Ainda aguardo o resultado dos títulos da PGM Contagem, pois uma judicialização mudou o cronograma original do concurso. Lá, os títulos têm um peso bem menor que em Curitiba e acredito que ainda dê para ficar dentro das vagas. Mas o que falei antes ainda vale! Preocupem-se com os títulos, pois podem fazer MUITA diferença na classificação final.


Também se preparem para encarar eventual judicialização no concurso, que acaba por exigir mais paciência e resiliência por parte dos candidatos... E, não raro, acontece!


Por último, mas não menos importante, não esqueçam de cuidar da saúde mental, pois ela é essencial para o bom aprendizado. NÃO é preciso deixar a vida totalmente “parada”, esperando a “aprovação”. Concurso é apenas uma PARTE das suas vidas... uma parte importante, que exige bastante dedicação, mas que pode ser SIM conciliada com outros aspectos tão relevantes quanto (família e amigos - relacionamentos em geral).


Um Grande beijo.


Por Ana Beatriz Fernandes.

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