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Cursinho Preparatório: fazer ou não fazer?



Olá pessoal,

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Hoje o assunto é de extrema importância para os estreantes no mundo dos concursos e juntamente com a abordagem do tema principal eu pensei em contribuir com a minha experiência pessoal e de alguma forma clarear o modo de ver do iniciante.

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A primeira dúvida do iniciante é: “qual o cursinho devo fazer”, pois algumas vezes, antes mesmo de definir sua área de interesse, o concurseiro escolhe o cursinho e não raras vezes opta por um preparatório extensivo para tribunais com pós-graduação.

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Essa escolha requer uma análise detida, levando em consideração que acompanhar um ano de cursinho, com vídeo aulas, para quem terminou de cursar 5 anos de Direito, pode ser pesado demais.

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Além disso, pessoal, vai um alerta valioso: o estudo eficiente para concursos requer do concurseiro um cronograma personalizado, de acordo com o perfil de cada um e geralmente os cursinhos nos propõem metas generalizadas para cumprimento. E com a minha experiência, posso dizer que não cumprir essas metas é muito frustrante, ao menos enquanto a gente não entende todo o processo ou até quando uma pessoa amiga nos conta que isso acontece com todos os concurseiros e que você precisa adaptar o cronograma ao seu tempo disponível, ao seu jeitinho de estudar.

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Pensando sobre o assunto, me lembrei de uma conversa recente com a estagiária do departamento que eu atuo, oportunidade em que ela me disse: “eu acho que precisa de cursinho para iniciar os estudos para concurso após a faculdade, pois eu mesma ficarei perdida”.

A partir daí, eu fiz uma retrospectiva desde o início dos meus tempos de estudo até hoje para refletir sobre a necessidade ou não de fazer um cursinho preparatório e convido você para refletir junto comigo sobre algumas ponderações.

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Há uma frase que eu menciono com frequência e que também se encaixa nessa reflexão: tudo depende do seu ponto de partida. Ao que eu me refiro quando falo ponto de partida?

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a) se o concurseiro está retomando os estudos após algum tempo de formado ou é recém-formado.

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b) qual o tipo de conhecimento adquirido durante a faculdade, como foi a absorção do conteúdo em densidade e profundidade nos assuntos relacionados ao cargo pretendido.

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c) se o concurseiro possuía durante a faculdade contato com pessoas que estudavam para concurso, ou seja, se teve algum tipo de exemplo que lhe agregou conhecimento acerca do mundo dos concursos.

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d) se é uma pessoa disciplinada e com condições de iniciar um estudo independente, mantendo a autonomia constante, porque muitas vezes isso é plenamente possível.

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É interessante refletir sobre esses e outros temas que irão definir se, de fato, aquela pessoa tem necessidade de fazer o cursinho ou se é possível um estudo independente. E esta análise compete a cada um, respeitando a sua individualidade. Sobre esse assunto, posso citar o meu exemplo: advoguei por 8 anos antes de iniciar os estudos para concurso, sendo que, durante a faculdade, tive diversas limitações que não me permitiram ter um aproveitamento de conteúdo com excelência, pois eu trabalhava, fazia estágio e tive uma bebê. Portanto, eu tive a necessidade de fazer um cursinho para me nortear, direcionar, conhecer as especificidades da carreira, entender o mundo dos concursos, enfim, suprir a lacuna existente entre a prática na advocacia privada e o estudo para concurso, que é completamente diferente.

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Outra dica é: para aqueles que optarem por iniciar os estudos com acompanhamento de um cursinho, é válido lembrar que seria melhor definir primeiro a área almejada, ainda que possa haver posteriormente a troca da carreira, ou a necessidade de optar por um concurso meio, como explicado pela Jhessyca Dyra. Isso porque, como existem várias vertentes, fazer um cursinho genérico é praticamente repetir uma faculdade e, ao meu ver, o mais importante de fazer o cursinho é aproveitar o direcionamento que ele te dá sobre as especificidades do cargo escolhido, pois o estudo vai muito além, devido à necessidade de aprofundamento na doutrina, jurisprudência e a intensa leitura e memorização da lei seca.

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Para finalizar a reflexão sobre fazer ou não cursinho, é fundamental ressaltar que deve haver um respeito às individualidades de cada um. Vale observar que muitos de nós possuímos desafios financeiros, de disponibilidade de tempo para estudo, emocionais, psicológicos ligados à organização. Não obstante, outros concurseiros atingem resultados estudando de forma autônoma.

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Então a ideia é: fazer uma autoanálise com base nas reflexões acima, pois você se conhece melhor do que ninguém, experimentar utilizar as dicas e métodos dos colegas concurseiros sem se comparar com eles, corrigir constantemente a rotina, adaptar ao seu perfil e encontrar o seu método conforme as suas peculiaridades!

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Agradeço a Deus por mais esta oportunidade de refletir com os colegas assuntos que possam contribuir para uma caminhada mais assertiva rumo ao sucesso da aprovação!

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Grande abraço!

Michelle Toledo

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