Oi, pessoal, tudo joia?
Bom, hoje eu quero abordar com vocês um tema super importante: revisão.
Que revisão é importante, isso a gente já sabe. Ocorre que, mesmo sabendo disso, algumas pessoas ainda acabam priorizando o avanço do edital em detrimento da revisão e sedimentação do que já foi estudado e isso pode ser muito prejudicial para a melhora do desempenho!
Nesse sentido, ainda que você termine um edital, caso não revise, no momento da resolução de um simulado, por exemplo, você vai perceber que já viu aquele assunto, mas não lembra a resposta e essa sensação pode ser devastadora.
Mas, afinal, por que isso acontece? Estudar um tema pela primeira vez faz com que a informação obtida vá para nossa memória de curto prazo. Contudo, para que uma informação se transforme em conhecimento, é preciso transportá-la para a memória de longo prazo. E como fazer isso? Através da repetição, da releitura, da pratica, das discussões e dos debates sobre o tema, ou seja, precisamos estar em constante contato com o assunto para assimilá-lo.
Esse tema é tão importante que, em 1985, um filósofo alemão chamado Hermann Ebbinghaus se propôs a estudar a relação entre capacidade e tempo de memorização, bem como a facilidade de recuperação das informações retidas.
A teoria desenvolvida por Ebbinghaus propõe uma periodicidade de revisão de 24h, 7 dias e 1 mês para fins de minimização dos efeitos da chamada curva de esquecimento.
Sabemos que nem todas as pessoas conseguem inserir a periodicidade por ele apresentada na rotina de estudo, mas é importante alcançar uma repetição que lhe seja favorável. Revisões semanais? Quinzenais? Diárias? Como saber o que funciona? Se você está em dúvida em qual periodicidade adotar, testa, sente por um mês uma periodicidade e analise o seu desempenho. A melhor maneira de ter essa métrica é resolvendo questões de assuntos que você já estudou.
Nesse aspecto, é importante ter em mente que a forma como você estuda vai influenciar o seu método de revisão. Assim, se você estuda grifando, esse é o seu maior aliado na hora de revisar. Por outro lado, se você estuda criando mapas mentais, esse é um excelente material de revisão.
Talvez o que funciona para João não funciona para Maria ou José, afinal, cada um estuda de um jeito, cada um tem a sua própria metodologia. Logo, acredite em mim, você saberá identificar o seu material de revisão.
Outro ponto que gosto sempre de enfatizar: a resolução de questões. Além de uma excelente forma de assimilação do conteúdo pela prática, você acaba revisitando todo o assunto a cada nova questão.
Para tanto, você pode utilizar as plataformas do Qconcursos, TECconcursos, bem como livros de questões comentadas, além das provas anteriores dos concursos que deseja prestar. O mais importante é ter contato diário com a prática. Lembra do treino do maratonista? Corrida! Lembra do treino do nadador? natação. Pois bem, o treino do concurseiro é a resolução de questões, afinal, é isso que ele vai fazer no dia da prova. Na verdade, o estudo do concurseiro deve ter esse objetivo: estudar para resolver questões. Se você já está resolvendo questões, estude para melhorar esse desempenho.
Garanto que o dia da prova será mera consequência dessa preparação. E não tenham medo dos erros! Eles fazem parte da jornada de crescimento.
Grande beijo.
Por Juliana Lira
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